Passado.
Engraçado, não esperava por isso, a possiblidade de que mais cedo ou mais tarde ele apareceria... iriamos nos esbarrar. Eu sabia que uma ida sem despedida não acontece sem continuação, aprendi nos filmes. Mas confesso que a volta dele me pegou desprevenida, como tem de ser nas boas histórias. Confusa por não saber como agir, apenas aceitei.
Incrível, tão real... eu, você, um amigo e uma criança caminhando em pares de mãos dadas. Estávamos numa rua de jardins, perto de chegar ao seu destino (é, eu estava em um caminho que era seu) você, com toda sua peculiar gentileza, perguntava se não era melhor soltarmos as mãos, afinal, é tão infantil andar assim. Eu aceitei, sequer questionei. Reparei que o amigo nos acompanhava e continuava de mãos dadas com a criança. E sorria no canto da boca, talvez de alguma brincadeira, ou, quem sabe, da minha ultrapassada ingenuidade... Quando chegamos, era o seu trabalho. Muitos cumprimentos, sorrisos, meus também. Boba. Ainda fiquei por algum tempo olhando-o. Acordei.
Estranho, acreditava ter me desfeito de todas as malas, toda bagagem havia sido desmanchada. Passado. Agora sei, ele voltou por que é hora de despedida. Pronto.
Engraçado, não esperava por isso, a possiblidade de que mais cedo ou mais tarde ele apareceria... iriamos nos esbarrar. Eu sabia que uma ida sem despedida não acontece sem continuação, aprendi nos filmes. Mas confesso que a volta dele me pegou desprevenida, como tem de ser nas boas histórias. Confusa por não saber como agir, apenas aceitei.
Incrível, tão real... eu, você, um amigo e uma criança caminhando em pares de mãos dadas. Estávamos numa rua de jardins, perto de chegar ao seu destino (é, eu estava em um caminho que era seu) você, com toda sua peculiar gentileza, perguntava se não era melhor soltarmos as mãos, afinal, é tão infantil andar assim. Eu aceitei, sequer questionei. Reparei que o amigo nos acompanhava e continuava de mãos dadas com a criança. E sorria no canto da boca, talvez de alguma brincadeira, ou, quem sabe, da minha ultrapassada ingenuidade... Quando chegamos, era o seu trabalho. Muitos cumprimentos, sorrisos, meus também. Boba. Ainda fiquei por algum tempo olhando-o. Acordei.
Estranho, acreditava ter me desfeito de todas as malas, toda bagagem havia sido desmanchada. Passado. Agora sei, ele voltou por que é hora de despedida. Pronto.
Não apareça mais.
Nossa!!! Adorei... Mesmo o título sugerindo que é apenas um sonho, o texto nos revela que é a mais pura realidade da vida de todos nós. O passado sempre volta, mesmo que seja para dizer adeus...
ResponderExcluirAmiga, não me lebrava (ou sequer sabia) de como sua escrita é gostosa aos nossos olhos, a nossas mentes...
ResponderExcluirDelicioso de ler e cortante também (por saber do q de realidade presente nele)...
Voltarei sempre!
Amei!
Beijooos