"São pensamentos soltos traduzidos em palavras Pra que você possa entender O que eu também não entendo"

Concordei com o 'compromisso ético' do blog da Dora (caffe bar) e por isso pretendo praticá-lo aqui.
Assim o farei: todo texto que não for meu estará em BRANCO e com a possível referência. Os meus textos estarão coloridos, como gosto de postá-los.

Se gostou, divulgue. Mas indique a fonte.

quinta-feira, 31 de março de 2011

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se achar, segure-o!" (Fernando Pessoa)

segunda-feira, 21 de março de 2011

prosa a dois

Agora você vai dizer que se cansou, que eu já não me pareço mais com aquele alguém que você conheceu há algum tempo atrás. E apesar de redundante isso não será bastante por que você vai dizer que terminou, você já não merece mais, você perdeu, se arrependeu e agora quem dá o adeus sou eu. Então você vai pedir para eu parar, vai se desculpar e até implorar para não tentar rimar assim a nossa história. Porque eu prefiro prosa... Lembra?
Eu prefiro prosa.

domingo, 20 de março de 2011

repassando

"...igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à merce de se situar num plano secundário. De tanto que se ouve, não se ouve mais. Fica banal. Mas, mesmo assim, vou repetir: a única saída para transformar a realidade de pobreza e corrupção do homem é a Educação. A Educação é a âncora que pode fincar a consciência humana num terreno fértil para se plantar e colher a modificação da realidade social e econômica do mundo. A Educação torna o homem conhecedor da existência das diversas culturas, das diversas formas de pensar, enfim, da diversidade do humano, e este homem, assim preparado, passa, conscientemente, a respeitar a igualdade na diferença e a diferença na igualdade." (Marlene Salgado de Oliveira )

domingo, 13 de março de 2011

...

O carnaval foi delicioso, uma pausa entre as rotinas de estudo e estudo! Encontrei amigos e tomei muitas doses de boas risadas! E o pós-carnaval não deixou a desejar. Explorando meu lado clichê: o melhor da vida eu vivo offline!

Lembranças II

Minha mãe sempre repetiu que eu não deveria rir das outras crianças quando caíssem ou se machucassem. Acredito que a ideia era ensinar a não rir das pessoas em situações desconcertantes, principalmente em casos de acidente, pois as gargalhadas, quase incontroláveis, envergonhariam ainda mais.

O interessante é que a recíproca não era verdadeira. Quando pequena eu sofria de um desvio pouco conhecido, provavelmente desenvolvido pelo excesso de mimo e muito ajudado por minha índole pacífica. Imagine o absurdo: sempre que eu caía, fosse no meio de uma brincadeira ou andando daqui-para-ali, eu não me levantava sozinha, de forma alguma. No melhor estilo "manga madura", que não se contenta em cair, precisa se esparramar!

Em geral eu chamava meus pais num choro contido ou esperava a boa vontade do adulto mais próximo afim de que este num gesto de piedade me levantasse do chão. Fato é que por isso, ao contrário de outras crianças que malandramente se recuperavam do susto, eu fui por muitas vezes alvo das tais gargalhadas que tanto me privara.

Eu sei que as pessoas em geral tentam evitar o riso nessas ocasiões vexatórias, mas quase ninguém consegue. O divertido é que as situações constrangedoras podem ser imortalizadas, e o são há algum tempo no melhor estilo "video cassetadas", o que tomou proporções globais após o fenômeno YouTube, que torna tudo ainda mais divertido e desconcertante.

É nessas horas que eu agradeço pela sorte de não ter tido nenhum tio palhaço
o bastante para me pegar no flagra numa filmagem inusitada que se perpetuaria para alegria dos familiares; ou pelo simples fato de não ser famosa, o que evita ter um exército de paparazzi ao meu entorno.

Já a Ana Hickman não tem a mesma sorte. Assistir a transmissão ao vivo ajudou a comprovar que eu não exagero quando descrevo as tais cenas de infânica, visto que a "manga madura" é uma síndrome terrível que dificulta a recuperação de qualquer um. Admito que foi reconfortante descobrir que outras pessoas sofrem do mesmo desvio. O melhor é que isso garantiu a mim e a outros milhares de telespectadores boas risadas nesse carnaval.

Como diria minha mãe, é muito feio rir da desgraça dos outros... Mas é b
om! Afinal, pimenta nos olhos dos outros é refresco.