"São pensamentos soltos traduzidos em palavras Pra que você possa entender O que eu também não entendo"

Concordei com o 'compromisso ético' do blog da Dora (caffe bar) e por isso pretendo praticá-lo aqui.
Assim o farei: todo texto que não for meu estará em BRANCO e com a possível referência. Os meus textos estarão coloridos, como gosto de postá-los.

Se gostou, divulgue. Mas indique a fonte.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"(...)Quando eu era pequeno, todo o esplendor do presente de Natal estava também na luz da árvore, na música da missa de meia-noite, na doçura dos risos... - Os homens do teu planeta - disse o principezinho - cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim...e não encontram o que procuram... - Não encontram... - respondi. - E no entanto o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa, ou num pouquinho d'agua... - É verdade. E o principezinho acrescentou : - Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração..." O Pequeno Princípe
O fim do ano está chegando. Compartilho com muitos essa animação inexplicável para as festas, principalmente se tratando do Natal. Por mais que pareça piegas, assumo que essa data me traz sempre a lembrança de festas passadas e me faz olhar, quase que automaticamente, para o retrato que tenho em meu quarto, na parede ao lado do computador. Me parece engraçado a forma como aquelas bochechas e os cachinhos que minha mãe costumava fazer trazem uma atmosfera inocente aos meus desejos de natal.
Nessa época muitos escrevem sobre a perda do verdadeiro sentido natalino e nos cobram por não agirmos de forma tão amorosa e alegre durante o ano todo. Não acho que seja positivo o fato dos valores consumistas terem tomado conta dessa data, mas não me proponho a julgar toda a sociedade por isso, muito menos irei me paltar por qualquer atitude dita hipócrita adotada por alguns. Afinal, não estou livre de cometer esses mesmos erros.
Me nego a compartilhar dessa revolta estampada em determinados textos, espécies de "alertas natalinos", que nos aconselham a tomar cuidado com as compras, as festas e até mesmo com as "boas intenções" alheias. Me nego a participar disso. Não, realmente não sei qual a necessidade de se comprar tanto, tanta comida, tantas lembranças, tantas roupas. Mas faço. Eu e todos a minha volta. Confesso. Se pequei, garanto que fui ao menos sincera com minha consciência. Então, não me chamem a revolução alguma contra o apelo da mídia. Prefiro me ater a ignorante inocência deslumbrada pelas luzes, bolinhas e sacos de presente, que me despertem paz e alegria.

Um comentário:

  1. O natal tem sim uma atmosfera toda especial, de inocência e deslumbramento. Nisso concordo com você.

    Mas não vejo só isso, em muitos aspectos eu penso da mesma forma que os "alertas natalinos" que você citou. Essa ideologia que não é só feita de boas intenções.

    Acho uma data importante pelo sentido que busca expressar, mas também de muitos problemas que criamos para nós mesmos. ai ai. Acho que nos perdemos no meio do que queríamos que fosse o Natal. Como tudo que o homem toca, imperfeito. Do mal ou do bem, depende da perspectiva.

    :)

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