"São pensamentos soltos traduzidos em palavras Pra que você possa entender O que eu também não entendo"

Concordei com o 'compromisso ético' do blog da Dora (caffe bar) e por isso pretendo praticá-lo aqui.
Assim o farei: todo texto que não for meu estará em BRANCO e com a possível referência. Os meus textos estarão coloridos, como gosto de postá-los.

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Delicioso

Na última semana de janeiro, ainda de férias, tive a oportunidade de ler um livro delicioso. Essa me pareceu, sem dúvida, ser a melhor palavra para adjetivá-lo. 13 dos Melhores Contos de Amor da Literatura Brasileira me fez sentir apaixonada e de coração partido por entre suas linhas. Das muitas razões que me fizeram escrever isso aqui, vou pontuar algumas.

O primeiro conto, Vasto Mundo de Maria Valéria Rezende, me deixou na boca com o gosto do inatingível. A inocência e a impotência que nos afoga ao lidar com o inalcançável,perceber como são tolas e ao mesmo tempo repletas de heroísmos as nossas atitudes diante disso.

O quarto conto,
O Homem que Voltou ao Frio de Cíntia Moscovich me fechou a garganta. Me fez subir uma angústia em pensar no que por mim não foi vivido, pensar nas escolhas que nos levam a tantos caminhos e que nos afastam de tantos outros que foram por nós preteridos. As possibilidades do que poderia ter sido, mas que não foi. Desse escolhi a última frase "E porque, afinal, teria sido inútil tornar sagrado o que já era precioso."

Do quinto conto, Histórias de Gente e Anjos da Lya Luft, deixo um trecho com sabor de observação "P.S.: Não importa muito como se faz nem em que direção se vai no amor, no trabalho, na visão de mundo, num novo projeto. O tempo estreito dos relógios, e todos os sensatos regulamentos que nos despersonalizam a cada hora de cada dia, são válidos quando aqui e ali abrem intervalos por onde se pode expandir a vida."

O sexto, de Marina Colassanti, Onde os Oceanos se Encontram, é verdadeiramente um encontro com a nossa dificuldade de aceitar o não ser correspondido, o não ser o especial, o não ser amado. Não é egocentrismo, é dor e amarga a língua.

O sétimo, o último dos preferidos, Conto de Verão n°2:Bandeira Branca de Luiz Fernando Veríssimo, foi o mais gostoso de ler. "...E a todas essas ele pensando: digo ou não digo que aquele foi o momento mais feliz da minha vida(...) e que todo o resto da minha vida será apenas o resto da minha vida?"

É mesmo assim a ironia com que a vida brinca com cada história, sem dar tempo de voltar atrás, fazer de novo ou fazer de conta.

3 comentários:

  1. parece ser um bom livro viu
    ^^
    ah a mini liga da justiça sao meus amores lindoes viu huuhashu

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  2. tem selinho pra vs la no blog:
    http://little-things-for-you.blogspot.com/2011/02/selo-6.html
    Beeijo

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